O termo SPAM origina-se de um programa de série inglesa de comédia Monty Pyton, onde Vikings desajeitados, num bar, pediram repetida e exageradamente o termo SPAM, marca de um presunto enlatado americano.
Sua definição a nível prático refere-se ao envio abusivo de correio eletrônico não solicitado em grande quantidade distribuindo propaganda, correntes e esquemas de "ganhe dinheiro fácil". É o envio de correio tentando forçar a leitura pela pessoa que recebe que outrora sequer optou por este recebimento. Um desperdício de recursos da rede pago por quem recebe. Observando de modo restrito, que mal faz enviar algumas centenas de correios em mala-direta para outrem? De modo mais amplo, quanto não se gasta levando em consideração o absurdo volume anual de correio eletrônico enviado?
No ambiente internet, "spam" significa enviar uma mensagem qualquer para uma grande quantidade de usuários, sem primeiro verificar a utilidade do conteúdo da mensagem para aqueles destinatários. Este procedimento, propiciado pelo baixo custo de envio de mensagem eletrônica, causa inconveniência e custo para o destinatário. O "spammer" (o autor do "spam") só está olhando para os seus interesses egoistas e imediatos. Por eles, ele é capaz de passar por cima de qualquer regra mínima de convivência. Às mensagens enviadas pelo "spammer" nos referimos como "Mensagens Não Solicitadas". Este não é o termo próprio, pois é um contrasenso admitir-se que alguém precisa de uma autorização especial para nos enviar uma correspondência. Na verdade, o que se quer é ter mecanismos que reduzam a níveis mínimos o volume de "junk emails" (mensagens "lixo") em nossas caixas postais eletrônicas.
Primeiramente, cada um não deve e não pode ter sua privacidade invadida recebendo algo pelo qual não solicitou. Malas-diretas, correntes, esquemas de ganhe dinheiro-facil exemplificam este tipo de situação. Situação esta que quem sai no prejuío é é quem recebe. Um exemplo notório e clássico americano foi o SPAM enviado pela CyberPromotions a AOL. 1,8 milhõs de correios eletrõnicos diários até o início de um processo judicial. Considerando que um usuário típico da AOL leve 5 segundos para identificar e descartar a mensagem, já se foram 5000 horas por dia de conexão por dia desperdiçados com SPAM, apenas neste caso. Em contraste, o SPAM não deve ter gasto R$100,00/ dia para o envio de sua publicidade.
Outro prejuízo que se tem é o gasto desnecessário dos recursos da rede. Se fosse bem devido este tipo de prática, provavelmente a Internet pararia, em muitos lugares, apenas para entregar as mensagens com propagandas/correntes/esquema de fico-rico-num-dia.
Outra peculiaridade do SPAM é a falsidade que trazem os conteúdos das mensagens. A maioria das pessoas, por exemplo, que assinam as correntes e esquemas de fiquei-rico-num-dia, sequer existem.
Qualquer formulário que requisitar seu correio eletrônico numa página da Internet poderá usar seu email para tais malas-diretas indesejadas e mais, divulgar para bancos de correios eletrônicos cujo único fim é entregá-los a outras empresas de marketing e propaganda.
Muitos desses correios também são ilegais em muitos países. Pornografia infantil, por exemplo, é crime passivo de prisão em muitos países.
Negue qualquer tipo de lixo enviado a sua caixa-postal que não tenha solicitado e que não tenha te agradado.
|